Líder separatista diz que Copa Africana pode ter mais atos violentos
por ESPN.com.br com Agência Estado
Rodrigues Mingas, um líder da Frente de Libertação do Enclave de Cabinda (Flec), movimento separatista acusado de ser o autor do atentado que matou dois integrantes da delegação da seleção de Togo que disputaria a Copa Africana de Nações, em Angola, afirmou nesta terça-feira que novos atos violentos poderão ocorrer no país e, consequentemente, abalar ainda mais a competição.
Mingas disse, porém, que os jogadores que participam do torneio não serão alvos, mas sim apenas soldados angolanos: O líder ressaltou que a região angolana de "Cabinda está em guerra, e que não há trégua (no conflito)".
A cidade de Cabinda abriga os confrontos do grupo B da Copa Africana, que teve a sua primeira rodada na última segunda-feira quando Costa do Marfim empatou com Burkina Fasso por 0 a 0 e o confronto entre Togo e Gana acabou sendo cancelado pelo fato de a seleção togolesa ter desistido da competição a pedido do governo do seu país.
O atentado contra a seleção de Togo, ocorrido na última sexta-feira, matou o auxiliar-técnico Abalo Amelete e o assessor de imprensa Stanislas Ocloo, além do motorista angolano que conduzia o ônibus com a delegação togolesa.
Mingas falou que a ação terrorista da Flec tinha só como alvo os soldados que escoltavam o ônibus que transportava a seleção, mas alertou que os ataques contra as forças militares angolanas continuarão.
O líder da Flec ainda avisou que soldados que fazem a segurança do estádio de Cabinda - para onde está previsto o confronto entre Grupo B da primeira fase da Copa Africana - poderão ser atacados.
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